sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Gosto de achar que gosto

Tenho vinte e um anos e não sei o que é amor.
Opa, espera aí! Não feche a janela, nem fuja, tente ler o texto e talvez você se identifique. Juro que minha intenção aqui não é me fazer de coitado e nem ser piegas.
Pois bem, sou feliz. Viu? Feliz sem saber o que é amor, isso não é nada convencional.
Amo meus pais, minha família e meus amigos e sou feliz, mas ainda falta-me aquele amor. Aquele de tantas músicas e filmes que tanto fazem sucesso, mesmo sendo tão corriqueiramente perfeitos (ou imperfeitos).
Quero um pouco disso, dessa perfeição (ou imperfeição) pra trazer algo novo pra mim, se já sou feliz e ficar ainda mais, bem. Se for pra sofrer um pouco aprendo com isso e melhor ainda. Sofrer muito eu não sofro, mas isso é coisa minha. Espero que vocês todos sejam como eu pra lidar com essas coisas, levo no bom humor ou nem levo, se não compensa.
Enquanto isso jogo comigo mesmo. Tipo um jogo de caça. Na floresta, com um arco e aljava cheia de flechas com as pontas em forma de coração. Errei um alvo? Tento outro. Caramba, como essas criaturas se movem rápido, às vezes parece que eu nunca vou acertar.
E nessa fome que dá durante a caçada eu me faço crer que gosto de uma presa ou outra. Porém não.
À procura de um novo sabor.

Não me considero um caçador, gente. Também não é por aí. É que estou lendo "Jogos Vorazes" e a Katniss me influenciou um pouco.

Um comentário:

  1. As vezes dá uma preguiça de procurar, Mas o instinto de sobrevivência nos obriga. Principalmente quando temos um novo prato, novos sabores, quem sabe inesquecíveis, sempre se tornam um bom acompanhamento...( Perfeito para o momento)

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