sábado, 27 de novembro de 2010

Steps to becoming a Princess

Se puder, leia ouvindo isso.
Mesmo dentro daquele pátio, o qual era sempre frio por sua altitude elevada e pelas grandes janelas ao redor, a rainha suava muito e tentava diminuir o que sentia abanando um delicado leque em seu colo. Kassandra, aos seus nove anos, não se acostumara a ver a mãe tão abatida, pois apesar de solitária era sempre gentil e simpática com o sorriso mais lindo do mundo aberto para qualquer um com quem conversasse, desde suas colegas gordas da nobreza até o menos íntimo empregado. A menina, preocupada com a mãe Yasmim, deixou seus brinquedos mimados e chegou mais uma vez até ela com as sobrancelhas truncadas, mas falando o mais calmo, o quanto sua preocupação deixasse, possível.
_Mamãe, tem certeza que não precisa ver o médico de novo? Está frio e a senhora aí, derretendo!
Yasmim, mesmo com a expressão tensa, não conseguiu deixar de achar engraçado.
_Obrigada por perguntar mais uma vez, minha filha, mas não. Da última vez ele me disse que não era nada, talvez uma febre casual... É o que dá ficar trancada aqui respirando sempre o mesmo ar._ Depois de um longo suspiro a rainha continuou _Mas eu tenho que me resguardar, se fizer muito esforço deve piorar, além disso, sinto que vou desmontar por inteiro só de pensar que preciso descer todos aqueles degraus apenas para inspirar ar puro.
_Mas mãe, você é uma rainha, pode mandar levá-la pra onde quiser nos ombros de alguém, ou até em cima da cabeça! _a menina inconformada cruzou os braços, tentando mostrar a mãe que se sentia incomodada com aquilo tudo.
_Kassandra Gon-Lumin! Que modos são esses? Não me venha com desculpas esfarrapadas e pelo amor de Mythra, não me obrigue a me esforçar muito mais do que isso... No máximo vou agüentar lhe dar mais uma bronca!
A menina riu inocentemente, descruzou os braços e foi saltitando de volta para junto de seus brinquedos no meio do pátio.
Uma leve brisa invadiu o local, tirando a inércia das cortinas cor-de-rosa. Mais uma vez, Yasmim suspirou como se fosse por uma última vez, extraindo daquele novo ar toda a pureza que conseguia, mas não se sentia bem definitivamente.
_Esses são os modos do papai. HAHA! _a princesa ria distraída, mas sua mãe nem prestara atenção em suas palavras. Isso a preocupou, pois costumava responder a essa piada enumerando as bem-aventuranças do marido Zerus e tudo que ele fizera de bom para Luminarum. _É... Mamãe?
_Sim?
A voz da rainha era quase inaudível, o leque balançava em um ritmo lento e repetitivo, quase automático, quase escorregando de suas mãos.
_Porque o papai não está aqui? Ele faria a senhora se sentir melhor. Você sabe, com a ajuda da Mythra...
_Ele fez aquilo de novo? Seu pai é um irresponsável, mas é claro...
_O que? _perguntou Kassandra desesperada ao ouvir a voz de sua mãe desaparecendo.
_... Ele fará o que for preciso pra ter o que quer dessa vez, esteja onde estiver. _Pela primeira vez, Yasmim esboçou um sorriso no canto dos lábios ressecados.
_Onde ele está mãe?
_Foi ver Thor, o rei amarelo.
Kassandra desviou o olhar de seus brinquedos e mirou a mãe.
_Eu adoro essa cor, mas prefiro o rosa. Esse do seu leque!
O leque referido caiu repentinamente das mãos de Yasmim, revelando sua fraqueza.
_MAMÃE!
_Seu pai tem falado de guerra, ela é inevitável, mas não deixe que tome conta dele, nem de você... Kassandra, você sabe o que eu quero dizer, minha filha.
_Por que está falando isso mamãe?! Eu não... _a menina se jogou aos braços da mãe e encostou a cabeça em seus peitos, que estavam em uma temperatura inacreditável. Quente. Logo Kassandra percebeu que o calor ia se esvaindo. _... Eu vou chamar ajuda, você piorou muito!
_Espere aí! _antes que a filha saísse correndo, Yasmim reuniu suas últimas forças para segurar a sua mão. _Você tem que me ouvir agora, aconteça o que acontecer, eu a amo e seu pai também, mas ele está cego. Mythra obedecerá a você... _Suspiros breves e espremidos cortaram a voz da rainha, seu rosto contraía-se e Kassandra desviou os olhos. _Seja forte, não aceite injustiça... Faça o que puder, a paz... melhor... guerra.
Sem coragem de olhar a luz que se apagava nos olhos da mãe, a menina correu para a grande porta do pátio que levava as escadas da torre, à procura de ajuda. Antes mesmo de alcançá-la, lágrimas escorreram dos olhos dela e quando levantou a cabeça, ambas as folhas da porta arregalaram-se sozinhas.
O grito dela soou alto por todo o lugar. Aquele foi o hino de morte da rainha branca, Yasmim Gon-Lumin. Kassandra espera por sua bronca até hoje.
PS: Mythra, que tem poder de cura, é a dragão do rei e seria de Kassandra quando ela for rainha.
PS2: Achei esse texto mofando no dA e resolvi postar aqui, é um trechinho de um flashback da Kass, personagem de Seogard, uma de minhas histórias com a Bruna.
PS3: Talvez dê uma revisada no texto e reposte depois.
PS4: EU DEVERIA ESTAR ESTUDANDO! Dx

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ah, se eu tivesse talento.

Eu teria uma banda, mas como não tenho...
Contentarei-me com esse meme super legal que eu peguei no blog da Mary!

'O negócio é o seguinte: tá rolando no facebook uma brincadeira bem legal onde o propósito é "criar" sua banda; o nome e a capa de um CD. Funciona assim:

Acesse um artigo aleatório no Wikipedia em http://en.wikipedia.org/wiki/Special:Random. O título do primeiro artigo que aparecer será o nome da sua banda;

Veja algumas citações aleatórias do Quotations Page em http://www.quotationspage.com/random.php3. As últimas quatro ou cinco palavras da última citação será o nome do seu álbum;

Explore fotos interessantes do Flickr na última semana em http://www.flickr.com/explore/interesting/7days. Não importa quais fotos apareçam, a terceira delas será a capa do seu álbum;

Use o Photoshop ou o GIMP para fazer a montagem da capa do seu álbum;

Publique o resultado final no seu mural no Facebook juntamente com essas instruções, e “marque” na imagem todos os amigos que você quiser chamar para a brincadeira.'
 
E TCHANAM! A minha capa ficou assim:
Olha que complexo e irônico: o nome da banda é de um navio da marinha dos Estados Unidos. xD
O título do CD achei a minha cara. HIHI

domingo, 21 de novembro de 2010

Meus Companheiros #1

Se minha preguiça se materializasse em um ser vivente, ela seria enorme. Um grande gato do tamanho de um urso marrom, sempre deitado e se espreguiçando espremido debaixo da minha cama. Sua calda balançando vagarosamente e suas grandes patas coçando o pêlo cinzento o dia todo.
Minha timidez, um caranguejo com uma carapaça cor de areia, tentando sempre se camuflar por aí e quando me agarra com sua pinça, é uma luta pra soltar.
Minha determinação seria uma tartaruga esforçada. Nunca parada, seguindo em frente em sua árdua jornada para alcançar seus objetivos, mesmo que num ritmo absurdamente lento.
Minha teimosia seria uma mula vermelha. É. Quando empaca já era e ainda acaba chamando mais atenção do que deveria.
Meu humor, uma hiena com sua irônica crueldade alternada com longos momentos de pura felicidade (quando com um pedaço de carne na boca).
Minha imaginação? No mínimo ela seria uma águia de longas penas voando livre pelos mais altos e distantes céus, entre as mais macias nuvens. Observando e absorvendo cada paisagem com as quais seus potentes olhos se deparem. Batendo as asas incansavelmente, ela voaria pra sempre, se deixassem.
Minha inteligência seria um esquilo voador. Precisamente voando de galho em galho, com experiência suficiente para saber onde pode (ou não deveria) ir, mas com uma atenção insignificante a ponto de ser imaculada pelo minimo movimento das folhas.
Minha paixão seria uma longa serpente com vivas cores pelo corpo escorregadio. Venenosa? Talvez, mas sempre pronta para dar o bote, seja quais forem as consequências. Assim como ataca, foge num piscar de olhos e não mais a encontraria, a menos que ela mesma quisesse.
Meu amor acho que seria um polvo. Misterioso e escondido, sempre bem misturado com a paisagem ao seu redor, pra me deixar cada vez mais confuso.
Minha lealdade um vira lata. De pêlo cor de mel e algumas manchinhas marrons pelo corpo, inclusive uma no focinho. Seus olhos carentes sempre atentos, bem como as orelhas empinadas com o mais baixo som incômodo. Obviamente denunciando suas verdadeiras emoções com o abanar da cauda e pronto para, a qualquer momento, defender quem mais lhe é precioso.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Regras para um bom relacionamento.

Elas existem?
Se sim, elas regulamentam o que? Determinam o que? Um relacionamento saudável, estável, duradouro e antiquado à moda antiga?
Paquera, pegação e essa coisa toda que surgiu com essa geração do novo milênio funciona de verdade? Só quando envelhecemos adquirimos experiência e sabedoria para equilibrar esse fogo todo com o tal do "amor"?
Ó, são tantas perguntas e eu sem resposta para todas. Ainda não me encontro, sabe. Perdido entre gerações, literalmente.
Digo isso porque me apaixono pelo que o tempo confere às pessoas, mas descobri uma recente atração pela juventude, talvez por me lembrar de tudo que eu deixei de fazer enquanto teen. (Nossa, falou O VELHO de 20 anos, né.)
Tô dizendo tudo isso pra desabafar o seguinte:
Conheci alguém através de um amigo, no começo era tudo normal, só coleguinhas. Depois começa a crescer um certo interesse diferente, seja este qual for.
Aconteceu alguma coisa? Sim.
E com isso eu já me perco, falta de prática (com isso quero dizer qualquer coisa a mais que um "oi" com segundas intenções). Como reagir? O que esperar agora? Mais perguntas.
Ou melhor: precisa de mais perguntas?
QUERO RESPOSTAS.

Pegar sem se apegar.
Será essa a solução?

PS: Quase fui impessoal, generalizando de novo... mas lapidei o texto (acho que até demais).

terça-feira, 16 de novembro de 2010

What I've learned so far...

Faz quase um ano que eu não estudo.
Faz quase três anos que eu não estudo de verdade.
Mas creio eu que nunca aprendi tanto na vida quanto nesses tempos.
Aprendi sobre mim mesmo, aprendi sobre a vida em si. Aprendi que minha vida permanecer ou mudar só depende de mim.
Claro que eu posso sofrer influencias, direta ou indiretamente. E essas energias, positivas e negativas, têm se tornado um pouco mais evidentes pra mim. Não sei se aprendi a notá-las só agora ou se elas nunca existiram antes, mas com certeza sua presença tem se mostrado cada vez mais forte e capaz de mudar um pouco as coisas.
Aprendi a me distanciar de fontes de energia negativa, a vida que não muda ou muda pra pior é culpa destas. O céu se abre em novas possibilidades, como se rachasse no meio e de dentro saíssem raios de sol. Raios dourados como nunca vistos e iluminam o caminho certo a se trilhar.
A grama verde brilhante reflete em mim esse calor absorvido e dele eu tiro a sabedoria pra continuar aprendendo.
Aprendendo que essas energias positivas nunca vão me deixar cair no abismo mais escuro, seja qual for sua profundidade. E que se cair, influenciado ou não pelas negativas, elas me resgatarão sem o menor titubear. Basta que eu as aceite.
Eu dei meu passo. Abri meus olhos e ouvidos, estou vendo e ouvindo tudo o que posso, pra tirar de tudo o melhor pra mim. Inclusive do que parece não ser muito bom. É fácil aprender com experiências boas, e nem reclamo disso, mas as mais valiosas lições eu tiro das quedas que sofri. Erguer-se, com ou sem ajuda, é o ato mais nobre quando não me coloco acima de ninguém na subida que me encarrego de trilhar.

PS: Nem gostei, odeio ser redundante, mas finalmente consegui escrever algo, então vai isso mesmo.
PS2: Juro que vou tentar ser menos subjetivo e impessoal nas próximas.
PS3: Não costumo me deixar influenciar diretamente por essas energias, mas elas inflenciam o mundo ao redor e obviamente uma hora acabam chegando em mim e... parei, ou vou continuar filosofando até amanhã.