quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cold or Cool?

Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar
Só na vontade, já não dói

Nenhuma doutrina me convence
Nenhuma resposta me satisfaz
Nem mesmo o tédio me surpreende mais

Mas eu sinto que eu tô viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando o meu corpo nu

Nenhum sofrimento me comove
Nenhum programa me distrai
Eu ouvi promessas e isso não me atrai

E não há razão que me governe
Nenhuma lei pra me guiar
Eu tô exatamente aonde eu queria estar

Mas eu sinto que eu tô viva
A cada banho de chuva
Que chega molhando o meu corpo

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou

Mas já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Já faz algum tempo
Faz algum tempo

A minha alma nem me lembro mais
Em que esquina se perdeu
Ou em que mundo se enfiou

Mas eu não tenho pressa
Já não tenho pressa
Eu não tenho pressa
Não tenho pressa

Pitty - Déjà Vu
Minha música favorita dela. Sempre me identifiquei com a letra, mas ao ouvir hoje de manhã senti que agora entendo muito melhor o que ela expressa.

PS: TÔ VIVÄM!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

É tudo uma questão de química

Nascemos sem a escolha de nossos laços sanguíneos, que desenvolvem-se para o bem ou para o mal. Com o passar do tempo descobrimos que existe algo diferente. E tem um potencial incrível, capaz de ser mais forte e sólido que meras semelhanças no sangue. Não desmerecendo a família e seus valores, quem me conhece sabe que eu primo muito pela minha.
Só que o mundo trata de nos apresentar muitas pessoas. Tantas que algumas nem se quer guardam um lugar na memória. Diferente de certas outras cujas reações conosco é irreversível. Reação química, de dois compostos que se misturam perfeitamente. E não se separam mais. Nunca mais.
É difícil, quase impossível achar o seu próprio elemento compatível, mas nunca deixamos de correr atrás. Sorte, destino ou recompensa pelo esforço feito, a vida me trouxe ela. Entre conversas, risadas e lágrimas foi acontecendo essa reação.
Uma reação tão perfeita realizada com o melhor dos catalizadores: a amizade. Sem perdas, só ganhos. Sem cobranças, só apoio. Sem mentira, só verdade. Sem ácido, só base. Uma base bem forte que sustenta e ainda sustentará a nós por muito tempo.
Pressão? Só as vezes quando rola aquela chantagem pra um fazer o que o outro quer, nada fora do comum.
Temperatura? Quentinha. Do abraço que me acalenta.
Volume? O maior. Que ocupa meu coração inteiro.
Essa química nos liga até os átomos que, dependendo do momento, o positivismo de um auxilia na negatividade do outro.
Enfim, nada pode dar errado quando isso acontece. Nada pode dar errado quando o equilíbrio está em nosso favor.
Nada pode dar errado quando se tem uma amiga dessa.
É por isso, e por muito mais, que eu só tenho a agradecer, Mariana Lazarini.
1 beijo, sua linda!
 
PS: Estreiando marcador novo por pura e espontânea pressão vontade. Nesse vou puxar o saco falar dos amiguinios!
PS: Não vou prometer um próximo pra ninguém, quando eu postar, postei. E quero que seja surpresa, claro. Hihi.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

É muita magia, é muito amor!

Falta um mês!
E eu não poderia estar mais ansioso.
Pra ajudar hoje saíram 8 novos comerciais de tv.
Ah, sim, certo. Estou falando de Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 1.
*-*
E pra celebrar essa data e acalmar a minha ansiedade, vou fazer um post especial. Mais uma listinha: As sete cenas que eu mais gosto NOS FILMES. Vamos a elas?
1- Dumbledore entrega a taça das casas (PF)
Eu choro que nem criança me emociono toda vez que vejo essa cena. Ele falando do Nevile e talz.
Ah, a cara do Draco é impagável.

2- Fawkes cega o basilisco (CS)
Eu amo essa fênix e e e na hora q ela vem cantando e e e ainda depois ela chora e e e OOUN.

3- Harry e seu mega master blaster patrono (PdA)
Eu ainda lembro da primeira vez q vi esse filme [ainda não tinha lido o livro] e pirei o cabeção quando ele descobre que ele mesmo manda os dementadores pro beleléu.

4- O túmulo do pai de Tom Riddle (CdF)
A cena toda é foda, da morte do Edward Cedrico, a chegada dos comensais e o Priori Incantatem. Só não gosto muito do Harry sendo torturado. Atuação infeliz, Daniel.

5- Ordem da Fênix contra os comensais no departamento de mistérios (OdF)
Nem preciso comentar, porque né...

6- Dumbie vs Voldie (OdF)
O melhor duelo de magia ever, na série. Acho que não terá nenhum melhor.

7- Harry toma a felix felicis (EdP)
Se um ator tem que ser bom pra fazer drama, ele tem que ser melhor ainda pra fazer comédia ou não. E o Daniel se superou nessa.

Destaco também as cenas: quando Harry e Ron seguem as aranhas; a Cho olha pro Harry e ele baba o suco; a Umbridge faz o Harry escrever com aquela maldita pena; a memória que o Dumbledore visita o Tom no orfanato; a da caverna, com a incrível trilha sonora que dá todo o clima.
Bah, por falar nisso eu piro em TODAS as introduções.
 
PS: São sete por um motivo bem óbvio.

domingo, 17 de outubro de 2010

Curse Words

Palavras Amaldiçoadas, malditas, de maldição, que amaldiçoam. Ou como as conhecemos: PALAVRÕES.
Voltando só um pouco no tempo, quando Justins Biebers e Restarts da vida nem sonhavam em fazer sucesso [HAHAHAHA ótima piada, né? Sucesso... ai ai] ainda na década de 90 esses caras aí estavam longe de passar pela minha mente. [Os palavrões, porque os exemplos ali estão longe até hoje.]
Talvez por eu ter menos de 10 anos, talvez porque eles eram menos difundidos na sociedade. O que eu quero que vocês entendam é essa evolução dos palavrões entre nós seres humanos, com enfoque nos brasileirinhos.
Talvez quando eu fosse um pré-adolescente, minha família e minha criação ajudaram a me manter longe deles e sinceramente não lembro de algum dos coleguinhas da escola que era super boca suja. Um "inferno" ou "merda" já era de deixar qualquer um de cabelo em pé.
Aí esses caras, os palavrões, que andavam na marginalidade, no underground, vieram ao mainstream e ficaram pops. Hoje eles pintam na telinha da Mtv, em média, a cada 5 minutos. Numa boa.
Essa "descriminalização" dos palavrões aconteceu de uma forma natural e já dava claras pistas de que aconteceria. Algumas músicas do rock tupiniquim chocavam os menos libertinos liberais com alguns palavrões esporádicos. Ok que hoje nem rola em músicas a não ser no funk, mas os palavrões estão tão difundidos na sociedade que se a primeira palavra de uma criança for "caralho" ele vai ser o maior orgulho dos pais.
 "Porra, mãe! Libera esse leite logo, cacete."

Xingar alguém já nem tem tanto efeito com esses palavrões genéricos, pra se sentir ofendido agora precisa-se de um discurso inteligente e bem estruturado baseando-se nos possíveis pontos fracos... enfim. Isso é, relativamente, um ponto positivo? Talvez.
O choque é menor quando se ouve uma nova atrocidade linguística. [E eu não me refiro a erros gramaticais.] Por outro lado a gente passa a viver em um mundo banalizado, baixo, com uma notória involução cerebral, pois tudo o que o sujeito pensa e diz pra se expressar são palavrões. Não estou defendendo aqui a volta do uso de termos como "infortúnio" [isso me lembra da Tia Cami] entre outras expressões rebuscadas, mas defendendo o pouco que resta da dignidade e honra desse povo em ter a mínima noção de saber como, quando e onde falar essas palavrinhas de baixo calão.
Não sou hipócrita de negar que eu falo palavrão, ao contrário. Estou apontando tudo isso justamente por ter percebido o quanto eles entraram no meu vocabulário nos últimos anos.

PS: A idéia pro post surgiu um pouco depois de ler esse texto da Mary.