I do what I like

No início de 2008 comecei a facul de audiovisual. Não era exatamente o que eu queria, mas nela tinha tudo que eu gostava e muito mais. Aos poucos fui me apaixonando por esse mundo e hoje, um pouco mais experiente, mas ainda longe do que eu sonho em alcançar, vou comentando aos poucos tudo que eu passei nos dois anos que entraram pros mais maravilhosos da minha vida.

Logo a primeira aula foi de animação, meus olhinhos nunca tinham brilhado tanto. Infelizmente o professor não pediu nem elaborou nada muito bacana, apenas tinhamos que incorporar uma animação em nosso curta de conclusão de semestre. HA, ótimo. Mas exatamente o que fiz, contarei depois, já que esse não foi meu primeiro trabalho realizado.

Hoje vou descrever uma experiência inesperada para mim, que embora não tenha muito a minha cara, eu curti muito ter feito, já que o tema sim teve muito de mim.

DOCUMENTÁRIO...

O que eu mais temia, mas até que foi bacana. Meu grupo era de pessoas que eu não conhecia muito bem ainda, não sabia se o pessoal ali era bom ou não de trabalhar. Além da Bruna, que resolveu entrar na facul junto comigo. Isso no inicio deu mais força pra fazer os trabalhos, já q eu sabia q ela é ótima nisso, desde o colegial. Eu dei a idéia de fazermos sobre o MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto) e o grupo aceitou bem, o professor aprovou de cara e por isso fiquei bem empolgado. Ninguem tinha uma camera boa pro doc, resolvi usar a minha digital. x__x

Fachada do MARP.

Não ficou lá essa maravilha em termos tecnicos, pois ninguem do grupo tinha experiencia nenhuma com aquilo, mas a ideia era legal. Eu bolei um pré-roteiro bem verdadeiro, pois pensei "como falar de museu de um jeito que não seja chato pra essa galere de hoje em dia?" e simulamos conversas entre amigas que estavam enjoadas de ir no shopping e resolveram fazer algo diferente. A partir daí contamos a história do museu e tudo que ele oferece. A Bruna que editou e como eu disse anteriormente, tecnica zero. Mas decidimos usar um efeitinho q dava aos entrevistados um aspecto que eles eram também pinturas pertencentes ao museu.

"E os outros membros da equipe?" você me pergunta e eu respondo: foi aí que pude conhecer quem hoje também é uma amiga muito especial, a Jujuba. Ela ajudou nas ideias, fez as entrevistas (tinha mais facilidade pra falar e talz), deu a ideia da excelente trilha sonora (Esquadros, da Adriana Calcanhoto) e foi uma das mais esforçadas. O resto da equipe não vou nem comentar, só me trouxe desgosto e a única coisa que fiz questão foi de nunca mais fazer trabalho nenhum com eles. u.u

Infelizmente não tenho o vídeo online pra mostrar pra vcs, mas se conseguir acha-lo aqui no meio das minhas coisas, upo no youtube e mando o link depois, ok?

"Eu ando pelo mundo prestando atenção

Em cores que eu não sei o nome

Cores de Almodóvar

Cores de Frida Kahlo, cores

..."

Próximo: "Luxúria", o 1º curta-metragem.